Reservar um cantinho da casa para receber vasos de plantas é um convite para se reconectar com a natureza. Saiba que não é preciso ter varanda ou quintal para isso, algumas espécies se dão muito bem em áreas internas.
As plantas melhoram a qualidade e a umidade do ar e trazem frescor para o ambiente doméstico, além de deixarem qualquer espaço mais aconchegante. Aqui você encontra tudo o que precisa saber antes de cultivar plantas em casa.
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1. Quais ambientes podem receber as plantinhas?
É importante ter em mente o que cada espécie necessita para escolher o melhor lugar para sua plantinha. “Dependendo do estilo do ambiente, se é mais minimalista ou mais carregado, podemos pensar em plantas com folhagens mais discretas ou com mais ‘informações’ de flores e folhas”, afirma a arquiteta Júlia Guadix, à frente do escritório Liv’n Arquitetura.
Na cozinha, varanda e área de serviço, por exemplo, hortinhas são super bem-vindas. Além de perfumarem o ambiente, fornecem temperos e ervas frescas que incorporam mais sabor nas receitas de pratos e drinks. Nesse caso, as plantinhas podem ser colocadas em xícaras, canecas, garrafas, latas de chá e outros utensílios que funcionam como vaso.
“Nos banheiros, por sua vez, arranjos em vidro ou cerâmica deixam o ambiente mais agradável”, exemplifica a especialista. Há ainda a possibilidade de brincar com as alturas e colocar plantas pendentes no box ou em prateleiras mais altas. Pendurar ramos secos de eucalipto perto do chuveiro é uma dica para ter banhos aromáticos e revigorantes, pois o vapor libera o cheiro das folhas.
2. E em casas com pets e crianças?
Animais e crianças tendem a mexer em tudo, por isso, é fundamental tomar cuidado com as espécies de plantas escolhidas. Saiba que muitas flores podem ser venenosas para os pequenos. Evite: Comigo-ninguém-pode, Costela de Adão, Jiboia, Espada de São Jorge, Azaleia, Copo de leite, Primavera, Coroa-de-Cristo, Hortênsia e Lírio. Além disso, é melhor evitar posicionar flores com cheiro forte em ambientes muito pequenos, pois podem causar alergias.
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3. Jardim vertical
Dentro da tendência de usar a natureza na decoração, o jardim vertical é uma opção cheia de vantagens. Adaptável tanto em cômodos grandes quanto nos pequenos, ele traz frescor, conforto térmico e beleza. Nos lugares menores, esse tipo de disposição não ocupa espaço no piso, porém é imprescindível levar em conta a profundidade dos vasos de plantas ou painéis.
Para os jardins de plantas preservadas (folhas naturais que foram desidratas e tratadas) e artificiais, elas são instaladas em painéis de MDF – que bastam ser parafusados ou colados na parede com fita dupla face. A única manutenção necessária é tirar o pó acumulado.
Já os jardins naturais possuem menor custo, porém demandam mais trabalho. “Podemos executar desde soluções mais práticas, como impermeabilizar uma parede ou parafusar uma tela metálica e pendurar diversos vasos nela. Até soluções mais elaboradas, com irrigação automática e perfis próprios para jardim vertical”, explica a arquiteta.
4. Plantas naturais, preservadas ou artificiais?
As plantas preservadas e artificiais são alternativas ideais para quem busca praticidade e não tem tempo para cuidar das flores. As primeiras são naturais, entretanto receberam tratamentos para ficarem secas. Indicadas para as áreas internas. O segundo tipo é feito de plástico e pode ser usado nos espaços externos.
As folhas naturais, por sua vez, exigem manutenção frequente, porém proporcionam mais benefícios para a saúde. “Um jardim bem planejado e montado com plantas verdadeiras melhora nossa qualidade de vida, mudando completamente a energia”, finaliza Júlia Guadix.
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